A dinâmica do mercado de trabalho na Região ainda demonstra uma série de fragilidades diante da necessidade de absorver o contingente de jovens que entram a cada ano no mercado e do elevado número de adultos sem emprego nos municípios da região.
Os resultados para a Região do Vale são franciscano do Oeste da Bahia em 2018 se mostraram negativos para a geração de emprego. O saldo de emprego formal – diferença entre admissão e demissão, foi de 162 postos de trabalho fechados. Isto é, a região demitiu mais que contratou.

De acordo com especialistas da áreas, entre os fatores que podem ter influenciado esse cenário estão a crise que ainda atinge o País, a paralisação ou finalização de obras públicas, as fragilidades do setor agropecuário da região e o baixo dinamismo dos negócios locais.
O município de Bom Jesus da Lapa obteve o maior saldo positivo da região, com 125 empregos gerados. Os profissionais mais demandados no município foram repositor de mercadorias, atendentes/vendedores de loja, instaladores elétricos e serventes de pedreiro.
Ibotirama com o segundo melhor saldo, de 21 empregos, teve maior contração para atendentes de loja e de farmácia, além de assistentes administrativos.
Os outros municípios que também ficaram no campo positivo, mas com números mais tímidos foram Serra Dourada e Sítio do Mato.
Enquanto isso, os municípios de Serra do Ramalho, Paratinga, Muquém do São Francisco e Barra tiveram saldos negativos de emprego em 2018.
O saldo negativos de 256 em Serra do Ramalho está relacionado as demissões de armadores, carpinteiros e serventes de obras, provavelmente ligados a obras públicas.
Já as demissões de motoristas de caminhão, serventes de obras e pedreiros foram as profissões que pesaram para 85 postos de trabalho fechados em Paratinga.
Vale destacar que os dados do emprego formal são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), utilizado pelo Ministério do Trabalho para acompanhar as admissões e demissões sob o regime de CLT no Brasil.